terça-feira, 18 de dezembro de 2007

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

domingo, 4 de novembro de 2007

FEIRA de CASTRO



Plano-Guia

1ª Parte
Introdução
• 1º Paragrafo
Onde, quando, como e porque é que apareceu a feira de castro.

2ª Parte
Desenvolvimento
• 2º Paragrafo
Diferenças da feira antigamente.
• 3º Paragrafo
A feira presentemente.
• 4º Paragrafo
Principais atracções sentidas, por pessoas que visitam a feira.

3ª Parte
Conclusão
• 5º Paragrafo
Significado da feira para mim.

Artigo de Apreciação crítica

No terceiro domingo de Outubro realizou-se uma das mais apelativas feiras do baixo Alentejo, a famosa Feira de Castro, devido á posição geográfica e por ser terra de muitos agricultores a feira de Castro tem lugar em Castro Verde desde há muitos séculos atrás.
E famosa porque? Porque esta feira é uma das feiras mais antigas do sul e tornou-se a mais célebre não por as castanhas assadas nem pelos frutos secos ou pelo algodão doce e muito menos pelos carrocéis, o grilo ou os carrinhos de choque, mas sim, pelas romarias de gado de toda a parte do país, pelas inovações rurais da agricultura, o cante alentejano como o baldão, nessa altura a feira durava 15 dias.

O CANTE DO BALDÂO



Hoje em dia a feira não é mais do que uma ocasião em que os familiares se unem para confraternizar e para comprar produtos característicos das feiras onde os vendedores de todo o lado aproveitam para expor e comercializar os mesmos. Tem-se também assistido a uma entrada de novas mercadorias estrangeiras nomeadamente peças de origem africana, sul-americana e asiática o que era impossível verificar-se à cerca de 100 anos atrás. A feira de castro é para a maioria da população da vila, o grande evento do ano. Embora já não mantenha certas características tradicionais, continua a atrair anualmente centenas de pessoas de varias partes do país, o que a torna uma mais valia para o turismo do concelho.

UM EXEMPLO DE PEÇAS AFRICANAS COMERCIALIZADAS



Há quem só associe a feira a castanhas assadas, nozes, figos, mantas alentejanas, cestos de verga, o fado da Mariza e muita cerveja.

VÍDEO RESUMIDO DA FEIRA DE CASTRO



A meu ver a feira, para além de também ter muita cerveja, é um momento para “lavar a vista”, ou seja, ver pessoas novas e aprecia-las. Mas agora sem pensar nas mulheres, a feira para mim é um fim-de-semana cheio de moças novas. Não, já chega de falar nas moças, na minha opinião a feira é um mar de gajas. Pronto estou a ver que não consigo sair deste assunto e cheguei à conclusão que a feira para mim é sinónimo de um aglomerado dos mais variados estilos de gajas. E é basicamente por isso é que eu gosto da feira.

Texto informativo – expositivo



Plano-Guia

Introdução:
- As origens da feira: transumância

Desenvolvimento:
- A actual feira
- descrição do cenário

Conclusão
- visão nostálgica da feira

Desde remotos tempos, os verdejantes prados de Castro Verde sempre gozaram de um reconhecido estatuto a nível nacional que lhes garantia a vinda, pela época de Outubro, de pastores que se faziam acompanhar dos seus rebanhos e gados, ávidos de fresca e tenra erva. Dá-se a este fenómeno a designação de transumância, e é, de todo, pertinente entendê-lo como os primórdios daquilo que é hoje a tão aclamada feira de Castro, que movimenta multidões de Norte a Sul.
Actualmente, com séculos de existência, pelo terceiro domingo de Outubro, tem lugar uma nova feira. Esta sim, plena de cor e vivacidade que tão bem representa a tradição alentejana.
Começa a feira! Avista-se ao longe o bulício da multidão. O sol, que brilha intensamente, doura a testa daqueles que descem a avenida principal e cuja visão lhes dá uma abstracta representação daqueles amontoados humanos que como frenéticas formigas, aqui e a ali, saltam de barraca em barraca à procura, seja das tão características castanhas, dos figos secos ou mesmo das nozes que constituem as primeiras barracas e aquelas que mais caracterizam a essência da feira.
Um pouco por todo o lado, os vendedores fala-barato, servem-se da sua pujante voz para persuadir quem passa. Para lhes arrebatar a voz, só mesmo as potentes vibrações das colunas dos carrosséis, que dão as boas vindas aos jovens que por aquelas bandas enveredam. São efectivamente os jovens os grandes actores da actual feira, e não dispensam um único dia para pôr fim às suas, por vezes tão mínguas economias, em troca de uns turbulentos e alucinados passeios que um simples carrinho de choque ou mesmo o chamado “grilo” lhes proporciona.
Após três dias de intensa actividade comercial, e de belíssimos passeios ao ar livre, aquilo que resta é uma pequena miragem representada sob a forma de um cheiro a castanha assada, que perdido, paira no ar, misturando-se conflituosamente com o odor do polvo seco no fogareiro. Uma nuvem de pó que se eleva no ar completa o cenário. E nisto, solta-se um balão de hidrogénio da mão de uma criança. Aquela chora com tanta intensidade o retorno do mesmo, como este anuncia, pelo crepúsculo, a despedida de mais um ano pleno de convivência, divertimento e felicidade. A nostalgia paira no ar!

Carina Palma

Feira de Castro. Um artigo de apreciação crítica


Plano guia:
Introdução
-Onde e quando acontece a feira
Desenvolvimento
-Culturas presentes na feira
-Sentidos que a feira desperta
-Consequências da feira: lixo
Conclusão
-melhorias na feira

Todos os anos, no terceiro fim-de-semana de Outubro, realiza-se em Castro Verde, vila alentejana, uma feira que "vende" culturas, cores, sabores, cheiros e luzes.
Este ano a feira chegou e já partiu. As crianças fascinaram-se com os carrosséis e com os brinquedos que se vendem nas barraquinhas; os jovens estoiraram a mesada nos carrinhos de choque; e os mais velhos percorreram a feira à procura de figos secos, castanhas, queijos, roupa barata e de tudo um pouco.
Quando observamos com atenção a feira podemos distinguir as diferentes culturas: o povo cigano, o povo da terra, o alentejano, e ainda os comerciantes e os visitantes. Todos os povos presentes na feira misturam-se como se fossem um só, nas ruas principais não se consegue andar, apenas se empurra ou se pede licença para passar. No meio da multidão vemos, ouvimos, saboreamos e cheiramos pessoas.
Conseguimos ver senhores a incentivar as pessoas que passam para comprar, ouvimos frases célebres como: "olha as calcinhas de ganga, há prós senhores e prás senhoras", "é 5 éros", "quê frô?","as crianças não pagam, mas também não andam", “mais uma voltinha, são os saltinhos do amor”; e ainda conseguimos sentir os cheiros do famoso polvo assado, do algodão doce, das castanhitas assadas que "convidam” as pessoas a provar todos estes sabores.
No fim sobram as lembranças de um fim-de-semana diferente, animado, que alegrou as ruas desta vila, mas também sobra o lixo que não é pouco. Como é possível que em três dias se produza tanto lixo? O recinto da feira e as ruas principais ficam cobertos de plástico, papel, beatas e sujidade. Apesar do pessoal da câmara limpar os “despojos” desta feira e voltar tudo à normalidade, não deixa de ser curiosa esta questão.
Agora resta-nos aguardar que a próxima feira de Outubro seja igual ou melhor e de preferência que parta deixando menos lixo e mais alegria. Esperemos ainda que esta tradição não se perca no tempo e se continue a realizar.

Ass: Rita Mestre

domingo, 7 de outubro de 2007

Dividido

serei pessoa?
ou apenas uma pessoa?
será que a estrada longa
em que caminho tem fim?
não sei se pergunte a mim
se pergunte a alguém parecido a mim...
talvez tenha virado na curva errada
pois não me recordo
de ter começado tal caminhada

sinto-me a subir uma árvore,
em que quanto mais alto estou
menos caminhos tenho para optar.
e é então que sou obrigado,
a me entranhar
em alguém desconhecido
alguém como eu...


Carlos Pessoa Nº12

Surrealismo

Nas duas primeiras décadas do século XX, os estudos psicanalíticos de Sigmund Freud e as incertezas políticas criaram um clima favorável para o desenvolvimento de uma arte que criticava a cultura europeia e a frágil condição humana diante de um mundo cada vez mais complexo.
O surrealismo foi por excelência a corrente artística moderna da representação do irracional e do subconsciente. Este movimento desejou revolucionar a vida através da arte, aceitando e alimentando as manifestações do inconsciente, da loucura, do desregulamento dos sentidos, da anulação de fronteiras entre o sonho e a realidade. Os surrealistas deixam o mundo real para penetrarem no irreal. Tentavam modelar, seja por meio de formas abstractas ou figurativas simbólicas, as imagens da realidade mais profunda do ser humano. Os surrealistas pretendiam, dessa forma, atingir uma outra realidade, situada no plano do subconsciente e do inconsciente. A fantasia. os estados de tristeza e melancolia inspiraram muito os surrealistas, e nesse aspecto eles aproximam-se dos românticos, embora sejam muito mais radicais.

Principais artistas: Salvador Dalí, Ives Tanguy, Max Ernst, Juan Miró, René Magritte, Paul Delvaux, André Masson.
Salvador Dali - é, sem dúvida, o mais conhecido dos artistas surrealistas. Ele criou o conceito de “paranóia critica para referir-se à atitude de quem recusa a lógica que rege a vida comum das pessoas. Segundo ele, é preciso “contribuir para o total descrédito da realidade”.





Mário Cesariny de Vasconcelos (Lisboa, 9 de Agosto de 1923 — Lisboa, 26 de Novembro de 2006) foi um pintor e poeta, considerado o principal representante do surrealismo português.





Faz-me o favor...

Faz-me o favor de não dizer absolutamente nada!
Supor o que dirá
Tua boca velada
É ouvir-te já.

É ouvir-te melhor
Do que o dirias.
O que és não vem à flor
Das caras e dos dias.

Tu és melhor -- muito melhor!--
Do que tu. Não digas nada. Sê
Alma do corpo nu
Que do espelho se vê.

de "O Virgem Negra" por M. C. V.
(Mário Cesariny).




ass:CarlosR Nº12

O Pessoa em mim

Vagueio à toa
Ando à deriva
E tal como Pessoa
Não encontro a saida

O Pessoa quer fugir
Eu quero descobrir
O Pessoa quer avançar
Eu quero recuar

O Pessoa em mim
Eu no Pessoa
O Pessoa sou eu
O Pessoa não é ninguém



Ass: Carina nº11

Fauvismo



Origem do Nome:
O nome desta corrente deve-se a Louis Vauxcelles que apelidou os artistas numa exposição como “Les Fauves” no Salon d'Automne, em 1905, pois havia ali a estátua convencional de um menino rodeada de pinturas neste novo estilo, o que o levou a dizer que aquilo lhe lembrava um Donatello entre as feras. Este título inicialmente com o carácter depreciativo manteve-se. Este grupo de pintores escandalizou, então, os contemporâneos, ao utilizar nos seus quadros cores violentas, de forma arbitrária.

Conceito :
O Fauvismo é uma corrente artística do início do século XX, que se situa entre 1905 e 1907, associada à pintura caracterizada pela busca da máxima expressão pictórica.

Temas:
Os seus temas eram leves, retratando emoções e a alegria de viver e não tendo intenção crítica. A cor passou a ser utilizada para delimitar planos, criando a perspectiva e modelando o volume. Tornou-se também totalmente independente do real, já que não era importante a concordância das cores com objecto representado, e sendo responsável pela expressividade das obras.

Principais intervenientes:
Paul Gauguin; Van Gogh; Georges Braque; Andre Derain; Jean Puy e Paul Cézanne; Henri Matisse.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fovismo

Ass: Carina nº 11

sábado, 6 de outubro de 2007

eu pessoa



Finjo pessoas
Sinto pessoas
Sou pessoas

Não sou ninguém
Sou toda a gente
Talvez alguém?

Sou pessoa
Ando á toa
Isolado e rodeado
Em mim fechado.

Ass: Mestre, Rita

Interseccionismo


Processo típico da pintura futurista, que depois se aplicou à poesia do Modernismo. O Interseccionismo caracteriza-se pelo entre cruzamento de planos que se cortam: intersecção de percepções ou sensações.
O poema "Chuva Oblíqua", de Fernando Pessoa, é talvez o exemplo mais significativo deste novo processo, uma "demonstração brilhante de inteligência estética e de capacidade inovadora".
Nele se cruzam a paisagem presente e ausente, o actual e o pretérito com o real ( "Atravessa esta paisagem o meu sonho dum porto infinito / E a cor das flores é transparente de as velas de grandes navios / Que largam do cais..."), e o poeta é uma alma dividida , que capta subtis correspondências de sensações ("Ilumina-se a Igreja por dentro da chuva deste dia / E cada vela que se acende é a chuva a bater na vidraça...").
Esta poesia é considerada mais tarde, pelo próprio F.Pessoa, nos "arredores da sua sinceridade", uma experiência lúdica, que o poeta acaba por abandonar.
Ass: Mestre, Rita
http://faroldasletras.no.sapo.pt/interseccionismo.htm

domingo, 30 de setembro de 2007

terça-feira, 25 de setembro de 2007

A aventura começa entre as aspas!


Os "Entre Aspas" partem em busca de conhecimento no maravilhoso mundo das letras. Procuramos destacar o mais importante de cada frase e realçar o nosso ponto de vista sobre cada palavra.
Como as aspas, que nunca se separam, apenas são distanciadas por palavras, também nós prometemos que não nos iremos separar.
Faremos os possíveis para não "assassinar" textos nem cometer nenhum delito na nossa língua.
Se em alguma ocasião não nos conseguirmos expressar correctamente não vamos dispensar o uso das nossas “amigas” aspas.
E deste modo partimos nesta nova aventura...