quinta-feira, 29 de novembro de 2007

domingo, 4 de novembro de 2007

FEIRA de CASTRO



Plano-Guia

1ª Parte
Introdução
• 1º Paragrafo
Onde, quando, como e porque é que apareceu a feira de castro.

2ª Parte
Desenvolvimento
• 2º Paragrafo
Diferenças da feira antigamente.
• 3º Paragrafo
A feira presentemente.
• 4º Paragrafo
Principais atracções sentidas, por pessoas que visitam a feira.

3ª Parte
Conclusão
• 5º Paragrafo
Significado da feira para mim.

Artigo de Apreciação crítica

No terceiro domingo de Outubro realizou-se uma das mais apelativas feiras do baixo Alentejo, a famosa Feira de Castro, devido á posição geográfica e por ser terra de muitos agricultores a feira de Castro tem lugar em Castro Verde desde há muitos séculos atrás.
E famosa porque? Porque esta feira é uma das feiras mais antigas do sul e tornou-se a mais célebre não por as castanhas assadas nem pelos frutos secos ou pelo algodão doce e muito menos pelos carrocéis, o grilo ou os carrinhos de choque, mas sim, pelas romarias de gado de toda a parte do país, pelas inovações rurais da agricultura, o cante alentejano como o baldão, nessa altura a feira durava 15 dias.

O CANTE DO BALDÂO



Hoje em dia a feira não é mais do que uma ocasião em que os familiares se unem para confraternizar e para comprar produtos característicos das feiras onde os vendedores de todo o lado aproveitam para expor e comercializar os mesmos. Tem-se também assistido a uma entrada de novas mercadorias estrangeiras nomeadamente peças de origem africana, sul-americana e asiática o que era impossível verificar-se à cerca de 100 anos atrás. A feira de castro é para a maioria da população da vila, o grande evento do ano. Embora já não mantenha certas características tradicionais, continua a atrair anualmente centenas de pessoas de varias partes do país, o que a torna uma mais valia para o turismo do concelho.

UM EXEMPLO DE PEÇAS AFRICANAS COMERCIALIZADAS



Há quem só associe a feira a castanhas assadas, nozes, figos, mantas alentejanas, cestos de verga, o fado da Mariza e muita cerveja.

VÍDEO RESUMIDO DA FEIRA DE CASTRO



A meu ver a feira, para além de também ter muita cerveja, é um momento para “lavar a vista”, ou seja, ver pessoas novas e aprecia-las. Mas agora sem pensar nas mulheres, a feira para mim é um fim-de-semana cheio de moças novas. Não, já chega de falar nas moças, na minha opinião a feira é um mar de gajas. Pronto estou a ver que não consigo sair deste assunto e cheguei à conclusão que a feira para mim é sinónimo de um aglomerado dos mais variados estilos de gajas. E é basicamente por isso é que eu gosto da feira.

Texto informativo – expositivo



Plano-Guia

Introdução:
- As origens da feira: transumância

Desenvolvimento:
- A actual feira
- descrição do cenário

Conclusão
- visão nostálgica da feira

Desde remotos tempos, os verdejantes prados de Castro Verde sempre gozaram de um reconhecido estatuto a nível nacional que lhes garantia a vinda, pela época de Outubro, de pastores que se faziam acompanhar dos seus rebanhos e gados, ávidos de fresca e tenra erva. Dá-se a este fenómeno a designação de transumância, e é, de todo, pertinente entendê-lo como os primórdios daquilo que é hoje a tão aclamada feira de Castro, que movimenta multidões de Norte a Sul.
Actualmente, com séculos de existência, pelo terceiro domingo de Outubro, tem lugar uma nova feira. Esta sim, plena de cor e vivacidade que tão bem representa a tradição alentejana.
Começa a feira! Avista-se ao longe o bulício da multidão. O sol, que brilha intensamente, doura a testa daqueles que descem a avenida principal e cuja visão lhes dá uma abstracta representação daqueles amontoados humanos que como frenéticas formigas, aqui e a ali, saltam de barraca em barraca à procura, seja das tão características castanhas, dos figos secos ou mesmo das nozes que constituem as primeiras barracas e aquelas que mais caracterizam a essência da feira.
Um pouco por todo o lado, os vendedores fala-barato, servem-se da sua pujante voz para persuadir quem passa. Para lhes arrebatar a voz, só mesmo as potentes vibrações das colunas dos carrosséis, que dão as boas vindas aos jovens que por aquelas bandas enveredam. São efectivamente os jovens os grandes actores da actual feira, e não dispensam um único dia para pôr fim às suas, por vezes tão mínguas economias, em troca de uns turbulentos e alucinados passeios que um simples carrinho de choque ou mesmo o chamado “grilo” lhes proporciona.
Após três dias de intensa actividade comercial, e de belíssimos passeios ao ar livre, aquilo que resta é uma pequena miragem representada sob a forma de um cheiro a castanha assada, que perdido, paira no ar, misturando-se conflituosamente com o odor do polvo seco no fogareiro. Uma nuvem de pó que se eleva no ar completa o cenário. E nisto, solta-se um balão de hidrogénio da mão de uma criança. Aquela chora com tanta intensidade o retorno do mesmo, como este anuncia, pelo crepúsculo, a despedida de mais um ano pleno de convivência, divertimento e felicidade. A nostalgia paira no ar!

Carina Palma

Feira de Castro. Um artigo de apreciação crítica


Plano guia:
Introdução
-Onde e quando acontece a feira
Desenvolvimento
-Culturas presentes na feira
-Sentidos que a feira desperta
-Consequências da feira: lixo
Conclusão
-melhorias na feira

Todos os anos, no terceiro fim-de-semana de Outubro, realiza-se em Castro Verde, vila alentejana, uma feira que "vende" culturas, cores, sabores, cheiros e luzes.
Este ano a feira chegou e já partiu. As crianças fascinaram-se com os carrosséis e com os brinquedos que se vendem nas barraquinhas; os jovens estoiraram a mesada nos carrinhos de choque; e os mais velhos percorreram a feira à procura de figos secos, castanhas, queijos, roupa barata e de tudo um pouco.
Quando observamos com atenção a feira podemos distinguir as diferentes culturas: o povo cigano, o povo da terra, o alentejano, e ainda os comerciantes e os visitantes. Todos os povos presentes na feira misturam-se como se fossem um só, nas ruas principais não se consegue andar, apenas se empurra ou se pede licença para passar. No meio da multidão vemos, ouvimos, saboreamos e cheiramos pessoas.
Conseguimos ver senhores a incentivar as pessoas que passam para comprar, ouvimos frases célebres como: "olha as calcinhas de ganga, há prós senhores e prás senhoras", "é 5 éros", "quê frô?","as crianças não pagam, mas também não andam", “mais uma voltinha, são os saltinhos do amor”; e ainda conseguimos sentir os cheiros do famoso polvo assado, do algodão doce, das castanhitas assadas que "convidam” as pessoas a provar todos estes sabores.
No fim sobram as lembranças de um fim-de-semana diferente, animado, que alegrou as ruas desta vila, mas também sobra o lixo que não é pouco. Como é possível que em três dias se produza tanto lixo? O recinto da feira e as ruas principais ficam cobertos de plástico, papel, beatas e sujidade. Apesar do pessoal da câmara limpar os “despojos” desta feira e voltar tudo à normalidade, não deixa de ser curiosa esta questão.
Agora resta-nos aguardar que a próxima feira de Outubro seja igual ou melhor e de preferência que parta deixando menos lixo e mais alegria. Esperemos ainda que esta tradição não se perca no tempo e se continue a realizar.

Ass: Rita Mestre